segunda-feira, setembro 24, 2018

Comentários Eleison: Alma Atacada

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DLXXXIV (584)  (22 de setembro de 2018):


Alma Atacada


Quando as águas estão turbulentas, o diabo vai pescar.
Que Nossa Senhora intervenha, é o que todos precisamos desejar!

As revelações do Arcebispo Viganò sobre a corrupção moral entre os altos funcionários da Igreja, não excluindo o próprio Papa Francisco, podem ser uma dura prova para a fé dos católicos que confiaram nos eclesiásticos oficiais nos últimos cinquenta anos, porque eles não viram – ou não quiseram ver – qualquer problema essencial no Concílio Vaticano II (1962-1965). Há três semanas, estes “Comentários” citaram palavras de um católico levado ao desespero virtual, mesmo antes da publicação da carta de Viganò, pelo Procurador Geral do Estado da Pensilvânia, que revelou escândalos semelhantes da Neoigreja naquele Estado. Como a ameaça de uma avalanche de tais escândalos é agora real, que estes “Comentários” desta semana mostrem como o diabo está transformando sua artilharia pesada contra outro católico para fazê-lo perder sua fé. Aqui estão os projéteis do diabo, como relatadas por esta alma, com breves respostas oferecidas por estes “Comentários”, na esperança de fortalecer outras almas cuja fé será abalada em um futuro previsível:

* Em minha cidade natal, assisti a uma missa nova celebrada para umas religiosas por um bispo auxiliar local. Seu sermão sobre o Sagrado Coração foi doutrinariamente irrepreensível e altamente edificante. No entanto, um amigo meu viu com seus próprios olhos o mesmo bispo beijando um seminarista! Este bispo levanta para mim um problema angustiante: como ele pode acreditar no Sagrado Coração sobre cujo amor ele prega tão bem?

Ele é um modernista, como a maioria dos eclesiásticos da Igreja “renovada” pelo Vaticano II, ou, como podemos chamá-la, a “Neoigreja”. Ora, o modernismo significa adaptar a Igreja Católica ao mundo moderno anticatólico, e isto acontece por um processo de fazer com que a realidade objetiva dependa do sentimento subjetivo. Mas o processo de subjetivação da realidade pode levar tempo, de modo que um eclesiástico que se apaixona pelo modernismo não precisa perder imediatamente a fé católica objetiva, mesmo que já esteja subjetivamente prejudicada em sua alma.
Somente Deus pode saber exatamente quando tal eclesiástico perde a fé. Portanto, se este bispo acredita no Vaticano II, ele está certamente a caminho de perder a fé, o bastante para permitir-se cometer pecado grave contra o Sexto Mandamento, mas ainda não longe o suficiente para ter perdido toda a noção do Sagrado Coração.

* Mas, a fim de destruir a verdade católica tão bem quanto os impostores romanos estão fazendo agora, eles devem tê-la conhecido. Se eles a conheciam, deviam conhecer sua força. Se eles conheciam sua força, como podem ter deixado de acreditar nela, a menos que seja um conto de fadas, falso como todas as demais religiões, com a Igreja Católica não sendo de nenhuma maneira superior, e com o homem não tendo acesso à Verdade de Deus?

Para crer na Fé Católica, a mente de um homem deve aceitar muitas verdades sobrenaturais que não são irrazoáveis, mas que estão além do alcance natural de sua mente. Para aceitar e submeter-se a essas verdades, sua mente deve ser impulsionada por sua vontade. Se sua vontade deixa de impulsioná-la, ou forçar uma direção contrária, ele pode perder a fé. Ora, o modernismo é orgulhoso, porque na Neoigreja o homem ocupa o lugar de Deus. Portanto, os impostores romanos, como você os chama justamente, podem ter sido maçons ou infiltrados comunistas desde o início, ou ter crido em princípio, como Judas Iscariotes, mas o orgulho de tomar o lugar de Deus e de refazer Sua Igreja venceu suas vontades, e suas mentes perderam a fé. Deus o sabe.

* Então não poderíamos ser enganados, lutando uma guerra sem fim por uma frágil promessa do Céu, incapazes de saber qualquer coisa sobre Deus? Não estaríamos melhor se Deus não existisse? Em meio ao caos atual, não posso deixar de pensar que a Igreja é um assunto puramente humano, de modo que há momentos em que não posso deixar de invejar as pessoas que levam uma vida feliz sem Deus.

Caro jovem amigo, uma vida feliz sem Deus é uma ilusão, por mais que pretendam ser “felizes” as pessoas sem Deus. Nós, seres humanos, somos todos de Deus, nossas almas são todas diretamente criadas por Deus para que possamos ir a Deus, em corpo e alma. A Igreja e o mundo de hoje estão no caos justamente porque estão tentando viver sem Ele.

* Pareceria que estamos predestinados ao Céu ou ao Inferno, e o livre-arbítrio não pode fazer muito a respeito.

“O veneno está na cauda”, diziam os latinos. Esta sua conclusão pesada, uma heresia horrível, é a prova de que o diabo está fazendo de tudo para abalar sua fé. Reze o Rosário para obter a ajuda da Mãe de Deus. Eu envio-lhe minha bênção.

Kyrie eleison.

*Traduzido por Cristoph Klug.



quarta-feira, setembro 19, 2018

Comentários Eleison: A Carta de Viganò

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DLXXXIII (583)  (15 de setembro de 2018):

A CARTA DE VIGANÒ



Se se afrouxa a doutrina, o comportamento é corrompido diretamente,
A doutrina que tem o Salvador é a católica somente.

Um leitor escreveu-nos algumas perguntas sobre a carta de onze páginas do ex-Núncio Apostólico dos Estados Unidos, o arcebispo Viganò, que declarou, com muitos detalhes e citação de nomes, que há imensa corrupção moral apodrecendo o clero católico naquele país, e que a responsabilidade pelos crimes implicados chega até mesmo ao topo da Igreja. No momento em que escrevo estes “Comentários”, o escândalo causado pela carta é imenso, e tem repercussão generalizada. Ninguém pode dizer neste momento quais serão as consequências finais. Aqui estão as quatro perguntas do leitor com respostas breves. 

1. Que se deve pensar da carta de Viganò? É tão séria quanto parece?

Sim, pois Dom Viganò dá todos os sinais de ser um homem honesto. Em 2011 ele foi exilado de Roma e enviado aos Estados Unidos porque estava tentando, com sucesso, limpar as finanças do Vaticano. No momento em que escrevo, está escondido porque teme por sua vida. Ele tem inimigos sérios.

 2. A carta será uma bomba na Igreja ou mero fogo de palha, sem mais consequências?

O tempo dirá. Certamente a corrupção no alto escalão da Igreja acompanha a corrupção no alto escalão dos poderes que estão no mundo, políticos, banqueiros, meios de comunicação e assim sucessivamente. Satã governa, porque os satanistas estão vinculados entre si em todos os domínios, e não permitirão, se puderem, que um simples Arcebispo perturbe seu cartel. Mas na verdade é Deus quem segura o chicote. As pessoas estão se voltando para Ele ou não? Se não, Ele permitirá que os servos de Satanás continuem açoitando a Igreja e o mundo na Nova Ordem Mundial. Se elas se voltam para Ele, em breve poderemos ter a Consagração da Rússia.

3. O escândalo fará Menzingen repensar a busca por reconhecimento da parte do Papa e de Roma?

Certamente deveria, mas temo que não. Desde muitos anos o quartel-general da Fraternidade em Menzingen está nas nuvens, e os liberais não mudam sua doutrina. Para os liberais, é a realidade que está errada. A todo custo o reconhecimento oficial para a Fraternidade deve ser obtido junto a Roma, por isso o Papa Francisco ainda deve ser tratado como um amigo por seus líderes. Talvez Menzingen possa admitir que eles estiveram errados por vinte anos, mas não será fácil para eles mudarem de curso. Dom Lefebvre, ao contrário, decidiu há trinta anos deixar que os Papas conciliares seguissem seu caminho. A carta de Viganò com certeza não o teria surpreendido.

4. O que fez o Arcebispo tão clarividente?

Doutrina. Se se raspa muitos ocidentais materialistas de hoje, se encontrará herdeiros do protestantismo, que tendem a filtrar mosquitos e a engolir camelos (Mt. 23, 24), o que significa que são mais severos com os pecados da carne do que com os do espírito, como o erro doutrinal ou a heresia. Atualmente os pecados da carne são suficientemente graves para contribuir para a danação eterna de grande número de almas que caem no Inferno – assim disse Nossa Senhora às crianças de Fátima. Mas é a heresia que abre passagem para este tipo de pecado. Veja Romanos 1, 21 a 31. Infringir o primeiro mandamento leva à impureza em geral (21-24), ao homossexualismo em particular (26-27), e a todo tipo de pecados em geral (28-32). Em outras palavras, é o primeiro mandamento que é primeiro, não o sexto.

Assim, o verdadeiro escândalo denunciado por Dom Viganò é mais implícito do que explícito. São menos os pecados perversos da carne que se amotinam nos homens da Igreja do alto escalão do que a idolatria oficial cometida pelo Vaticano II em seus documentos que fizeram mais do que qualquer outra coisa para tirar os freios católicos contra a imoralidade. Se nenhum Estado deve coagir em público religiões doutrinariamente falsas (Dignitatis Humanae), por que eu deveria observar a moral católica que especialmente põe limites à minha liberdade? Se o Inferno é mera “doutrina” da Igreja, por que isto deveria impedir-me de pecar como eu queira? O Vaticano II (“Nostra Aetate, Unitatis Redintegratio”) declarou que várias religiões além do catolicismo têm seus pontos bons. Acaso não é a própria Igreja Católica que me ensina que eu realmente não preciso ser católico?

Kyrie eleison.

Traduzido por Leticia Fantin.

quarta-feira, setembro 12, 2018

Comentários Eleison: Para Onde, Resistência? - II

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DLXXXII (582)  (8 de setembro de 2018):



PARA ONDE, “RESISTÊNCIA”? - II


Resistentes, nenhum de nós pode renunciar!
Somos parte de um grande e glorioso desígnio de Deus!

Quando João Paulo II se tornou Papa em 1978, vários católicos estavam sinceramente esperançosos de que a situação na Igreja seria melhor do que tinha sido sob Paulo VI, mas lembro-me do Arcebispo Lefebvre dizendo que se João Paulo II não limpasse a casa em Roma nos primeiros seis meses de seu pontificado, ele não seria capaz de romper com as políticas estabelecidas em Roma por Paulo VI. Da mesma forma, se o Pe. Pagliarani não limpar logo a casa no topo da Fraternidade, os seguidores de Dom Fellay que o rodeiam poderão impedi-lo de fazer qualquer mudança significativa nas políticas desastrosas de seu predecessor. A podridão que começou com o GREC na década de 1990 teve tempo de fincar raízes bem profundas.

Portanto, se alguém está preocupado com o futuro da “Resistência”, sob o argumento de que a Fraternidade está voltando ao bom caminho com o novo Superior Geral, pelo que a “Resistência” não seria mais necessária, a primeira parte da resposta é que ainda não é certo que a Fraternidade está retomando o bom caminho. Devemos esperar e ver. O Pe. Pagliarani é um bom homem, ele certamente tem boas intenções, e nós rezamos por ele; mas se ele escolhe, antes de mais nada, unir liberais e antiliberais dentro da Fraternidade por meio de compromissos humanos e políticos, nunca salvará a Fraternidade de seu atual declínio. Nossa fé é nossa vitória sobre o mundo, diz São João (1 Jo 5, 4), e não nossas políticas. Portanto, a "Resistência", aquele pequeno e disperso grupo de Bispos, padres e leigos que fazem o possível para resistir às políticas desastrosas de Roma e de Menzingen, ainda não pode deixar de resistir, por mais desorganizada que seja, por mais ineficaz que possa parecer. Alguém na Igreja deve lutar pelo que o Arcebispo Lefebvre lutou.

Pois, realmente, em segundo lugar, imagine um convertido sendo levado pela graça de Deus, mesmo hoje, à fé católica. Por seus próprios princípios, a fé deve encarnar-se em algum lugar. É muito provável que ele não a encontre nas palhaçadas do Novus Ordo. Afasta-se então da Igreja conciliar em direção à Tradição. Encontra a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, mas então descobre que ela está-se tornando conciliar. Para onde ele se volta em seguida? Se não há "Resistência", ele arrisca abandonar o Cristo Encarnado. Alguém na Igreja deve estar vivendo pela lógica da verdadeira Fé de vinte séculos, caso contrário corre o risco de haver almas que concluam que essa Fé está obsoleta no mundo de hoje. Da mesma forma, as almas que abandonam o alto trapézio da Fraternidade precisam de uma rede de segurança católica sobre a qual possam cair, com ou sem o nome de "Resistência".

E em terceiro lugar, há várias maneiras de misturar uísque com água, mas todas dependem de alguém que produza uísque puro. Do mesmo modo, há uma variedade ainda maior de maneiras de misturar Nosso Senhor com o mundo, mas todas dependem de algumas pessoas que sustentam em suas vidas, e não apenas em suas palavras, um exemplo para que todos vejam a verdadeira vida católica. Esta função sempre foi desempenhada pelas Ordens e Congregações religiosas da Igreja. Daí a importância delas. Porém, depois do Concílio que as arruinou, essa função passou a ser desempenhada especialmente pelo Arcebispo e por sua Fraternidade. Mas hoje, de todas as partes do mundo chegam relatos da Fraternidade fellaysada dando exemplos cada vez mais fracos da vida e da moral católicas. Alguém na Igreja deve dar testemunho no mínimo do esforço para viver de acordo com as altas normas de doutrina e moral que Nosso Senhor exige das almas (Mt 5, 48).

E uma quarta razão para que a “Resistência” não se resigne, ou saia do negócio, ou desista da cansativa luta pela Verdade, é que não pode fazê-lo, porque, se o fizesse, como diz Nosso Senhor (Lc 19, 40), as pedras da rua teriam que gritar. Em outras palavras, a Verdade pode ser sufocada por toda a humanidade; porém não são os homens, mas é Deus quem está no comando do mundo, e Ele nunca permitirá que a Verdade seja completamente silenciada, porque isso frustraria Seu propósito ao criar o mundo, que é povoar o céu.

Portanto, a "Resistência" pode amanhã ou no dia seguinte mudar de forma – e, nesse sentido, sua atual falta de forma realmente ajudará! –, mas de uma forma ou de outra, Deus a fará continuar (cf. Is. 6, 9-11).

Kyrie eleison.

sábado, setembro 01, 2018

Comentários Eleison: Para Onde, Resistência? - I

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DLXXXI (581)  (1 de setembro de 2018):



PARA ONDE, “RESISTÊNCIA”? - I


Resistentes, por motivo nenhum devem desistir.
O que salva a igreja hoje? Aqueles que continuam a resistir!

Se alguém ainda se pergunta o que o movimento católico “Resistência” deve fazer, os recentes acontecimentos nos Estados Unidos tornam isso mais óbvio do que nunca: deve manter a fé! Com a publicação oficial no mês passado pelo estado da Pensilvânia, nos EUA, de um documento de oitocentas páginas que prova, sem deixar qualquer resquício de dúvida, a culpa de religiosos católicos do alto escalão em crimes abomináveis contra a lei da terra e a lei de Deus, milhões de católicos se verão tentados, e não apenas nos EUA, a duvidar da fé e a renunciar à Igreja.
Um leitor destes "Comentários" aponta três links da Internet perturbadores, e escreve:

Meu coração dói. Jesus não ensinou isso. Estou chorando amargamente. Sou um homem duro, e não choro com frequência. Mas não aguento isso. Desculpe-me, mas se isso continuar eu vou ter de me tornar ortodoxo oriental, ou perderei absolutamente a cabeça. Eu simplesmente não aguento mais essa monstruosidade. Estou com dor física, porque isso está fazendo meu peito doer. Vou perder a cabeça. Todas as orações e missas são em vão, se é que ainda as fazem aqueles que participam nas orações e missas. Nosso Senhor está sendo posto de ponta-cabeça por esses hereges! Eu não aguento!

Ora, pecados acontecem, e continuarão acontecendo até o fim do mundo, mesmo entre os padres e bispos, porque Deus não lhes tira seu livre arbítrio, e nenhum legislador sábio na Igreja ou no estado confia na mera legislação para abolir o pecado. Somente a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo pode purificar as almas do pecado (Rm 7, 24- 25). É por isso que o estado é basicamente impotente para curar os problemas humanos mais profundos de sacerdotes, famílias ou nações. Está obrigado a fazer o melhor possível para proteger os seus cidadãos, mas todos os estadistas inteligentes e honestos reconhecem que somente a Igreja Católica possui todos os meios para alcançar a cura nas profundezas das almas humanas. É por isso que eles favorecerão a Igreja da melhor maneira possível para o bem do estado, e protegerão da melhor maneira possível a reputação de bispos e padres, e deixarão que a Igreja cuide de seus próprios criminosos, se assim o desejarem. Mas se a Igreja se recusa a lidar com seus criminosos, então o estado tem de intervir.

O que é tão escandaloso na presente praga de abuso por clérigos contra adolescentes e crianças é a extensão dos abusos, o encobrimento sistemático dos abusos cometidos por clérigos do alto escalão, e a altura do cargo de alguns deles, que chega ao topo da Igreja. De fato, o escândalo é conhecido nos EUA há dezenas de anos, e é totalmente impossível que também não fosse do conhecimento de todos em Roma. Por décadas, no entanto, uma rede de homossexuais teve imenso poder dentro da estrutura e da hierarquia da Igreja, a ponto de exercer um amplo controle em Roma sobre a nomeação de bispos, e nas dioceses em relação à seleção de seminaristas. Pode ser cada vez mais difícil tornar-se bispo ou padre sem pertencer pessoalmente a essa rede.

Mas o que poderia explicar tal desastre entre tantos clérigos? A única explicação proporcional é a perda da fé desencadeada pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), após a qual o grande protetor da perseverança do sacerdote, seu Breviário, e o propósito de sua existência, a Missa, foram mutilados e estropiados (Sacrosanctum Concilium, Capítulos II e IV). Tire de qualquer homem o propósito de sua existência, e ele estará obrigado a procurar satisfação em outro lugar. Pelo menos um comentarista americano culpa o satanismo pelo desastre, um pecado que ataca diretamente a Deus, e, como tal, muito mais grave que os pecados da carne. Mas os homens só se voltam para Satanás quando se afastaram ou foram afastados de Deus. O Vaticano II abriu a porta para aparentemente toda a Igreja afastar-se de Deus.
                                                                                                
Kyrie eleison.