segunda-feira, fevereiro 24, 2020

Comentários Eleison: Autoridade do Arcebispo - II

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DCLVIII (658) – (22 de fevereiro de 2020):




AUTORIDADE DO ARCEBISPO - II


A autoridade vem de cima, não de baixo.
Se cortada em cima, ela não pode fluir.

DCLV - na teoria, a autoridade do Papa é indispensável para a Igreja. DCLVI - na teoria, os sacerdotes precisam absolutamente do Papa para uni-los.
DCLVII - na prática, a autoridade do Arcebispo Lefebvre foi seriamente prejudicada por não ter o suporte do Papa vivo na época. DCLVIII - na prática, o Arcebispo exerceu a autoridade que ainda possuía de pelo menos três maneiras diferentes, de acordo com os sujeitos sobre os quais a exerceu: aqueles que pediram que ele exercesse autoridade sobre eles nos termos dele, aqueles que pediram apenas uma autoridade parcial em seus próprios termos, e aqueles que não pediram nenhuma.

Observe-se antes de tudo como a classificação não é feita pela autoridade, mas pelos que estão sob ela. Em outras palavras, os sujeitos são os que "dão as ordens". Essa situação anormal na Igreja é o resultado direto do Vaticano II, onde a Autoridade Católica minou-se a si mesma radicalmente por sua traição plena à Verdade Católica, quando tentou substituir a religião objetiva de Deus por um substituto feito pelo homem, e mudar a Igreja Católica centrada em Deus pela Neoigreja centrada no homem. Por esse Concílio, todos os sacerdotes católicos foram essencialmente desacreditados, como seguem sendo-o até hoje, e continuarão sendo-o, até que os clérigos voltem a dizer a Verdade de Deus; somente então eles recuperarão sua autoridade plena.

Aqueles que pediram ao Arcebispo que exercesse sua autoridade nos termos dele foram, naturalmente, os membros das Congregações Católicas que ele mesmo fundou, principalmente a dos sacerdotes seculares, mas também a dos religiosos e religiosas e a dos terciários. Ele fez as Congregações do modo mais normal possível, com graus de obediência a si mesmo como Superior Geral, com votos nas ordenações para sacerdotes e promessas solenes no ingresso formal dos sacerdotes, Irmãos ou Irmãs em suas correspondentes Congregações. Na história da Igreja, os votos são para Deus, e, em caso de necessidade, muitas vezes têm sido dissolvidos (discretamente) pela autoridade romana, como é normal. As promessas dependem antes da escolha daqueles que as fizeram, e aqui a autoridade do Arcebispo foi seriamente comprometida, conforme relatado nos "Comentários" da semana passada, por ele ter sido condenado oficialmente pelo Papa e por seus confrades Bispos. Se um sacerdote decidisse deixar a Fraternidade pelo liberalismo à esquerda ou pelo sedevacantismo à direita, o Arcebispo não podia, como ele dizia, fazer nada além de cortar todo contato futuro, para que esses sacerdotes não pudessem fingir que ainda estavam em bons termos com a Fraternidade. Eles haviam escolhido ficar por sua própria conta.

Aqueles que, em segundo lugar, pediam ao Arcebispo que exercesse sua autoridade nos próprios termos deles, por exemplo, para receber o sacramento da Confirmação, ele prontamente satisfaria, na medida do possível dentro das normas da Igreja, por causa da crise da Igreja que faz com que seja questionável a validade das Confirmações conferidas com o Neorrito de Confirmação. Por um lado, dizia ele, os católicos têm direito a sacramentos seguramente válidos, e se, por outro lado, eles não queriam nada mais com ele, essa era uma escolha deles, e a responsabilidade era deles perante Deus.

E, em terceiro lugar, para aqueles que lhe pedissem que não exercesse autoridade sobre eles de maneira nenhuma, como um grande número de sacerdotes tradicionais que simpatizavam com sua Fraternidade, mas que nunca quiseram se juntar a ela, ele sempre foi generoso com qualquer contato, amizade, encorajamento ou conselho que pudessem ter pedido, mas nunca fingiu ou se comportou remotamente como se tivesse alguma autoridade sobre eles. E o mesmo com os leigos. Muitos católicos nunca concordaram com a posição que ele adotou, aparentemente oposta ao Papa, mas ele era impecavelmente cortês e estava pronto para responder as perguntas, se o sujeito que perguntasse merecesse nem que fosse minimamente uma resposta. E foi a objetividade e a razoabilidade de suas respostas que transformaram muitos neoeclesiásticos em tradicionalistas que se colocariam sob seu ministério ou sob a orientação de seus sacerdotes.

Resumindo, o Concílio paralisou a Autoridade da Igreja, mas onde havia vontade havia um caminho, ou pelo menos um caminho substituto, para que as almas buscassem a salvação eterna, o que é extremamente difícil sem os sacerdotes. Por meio do Arcebispo, especialmente, mas não unicamente, Deus garantiu esse caminho substituto para as almas, que ainda está aí.

Kyrie eleison.

domingo, fevereiro 16, 2020

Comentários Eleison: Autoridade do Arcebispo - I

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DCLVII (657) – (15 de fevereiro de 2020):


AUTORIDADE DO ARCEBISPO – I


Os sacerdotes católicos estão divididos atualmente.
Católicos, rezem para que eles se apoiem uns aos outros novamente.


Ilustremos a relação entre a Verdade Católica e a Autoridade Católica com o exemplo concreto do Atanásio dos tempos modernos que Deus nos deu para mostrar-nos o caminho durante nossa crise pré-apocalíptica: o Arcebispo Lefebvre (1905-1991). Quando a multidão de líderes da Igreja foi persuadida no Vaticano II a mudar a natureza da Fé, e alguns anos depois, em nome da obediência, a abandonar o verdadeiro rito da Missa, o Arcebispo, pela força de sua fé, permaneceu fiel à Verdade imutável da Igreja, e mostrou que ela é o coração e a alma de sua Autoridade divina. Como diz o provérbio espanhol, "a obediência não é serva da obediência".

Certamente o Arcebispo acreditava na autoridade da Igreja de dar ordens aos seus membros em todos os níveis para a salvação de suas almas. É por isso que, nos primeiros anos de existência da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (1970-1974), ele se esforçou para obedecer ao Direito Canônico e ao Papa Paulo VI, na medida do possível; mas quando os oficiais enviados de Roma para inspecionar seu Seminário em Écône afastaram-se da verdade católica nas coisas que diziam aos seminaristas, ele escreveu sua famosa Declaração de novembro de 1974, em protesto contra o abandono da fé católica da parte de toda a Roma em favor da nova religião conciliar, e esta Declaração serviu como o principal documento para aquilo que surgiu como o movimento Tradicional na Missa de Lille no verão de 1976.

Ora, o próprio Arcebispo sempre negou resolutamente que fosse o líder da Tradição, porque até hoje a Tradição Católica é um movimento não oficial, e não possui nenhum tipo de estrutura oficial. Ele também não era o único líder entre os tradicionalistas, nem todos concordavam com ele ou lhe prestavam homenagem. No entanto, um grande número de católicos viu nele seu líder, confiou nele e o seguiu. Por quê? Porque eles viram nele a continuação daquela fé católica somente pela qual eles poderiam salvar suas almas. Em outras palavras, o Arcebispo pode não ter tido autoridade oficial sobre eles, porque a jurisdição é uma prerrogativa dos oficiais da Igreja devidamente eleitos ou nomeados, mas ele construiu até sua morte uma enorme autoridade moral por sua fidelidade à verdadeira fé. Em outras palavras, sua verdade criou sua autoridade, extraoficial, mas real, enquanto a falta de verdade dos oficiais vem minando a autoridade destes desde então.

A dependência da autoridade, pelo menos a autoridade católica, em relação à verdade, não podia estar mais clara.

No entanto, com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que o Arcebispo fundou em 1970, as coisas foram um pouco diferentes, porque recebeu da Igreja oficial alguma jurisdição do Bispo Charrière, da Diocese de Genebra, Lausanne e Friburgo, uma jurisdição que ele apreciava, porque demonstrava que ele não estava inventando as coisas à medida que as levava adiante, mas estava realizando uma obra da Igreja. E assim ele fez o possível para governar a FSSPX como se ele fosse o chefe normal de uma congregação católica normal sob Roma, o que a defesa da verdadeira fé lhe dava todo o direito de fazer. No entanto, os romanos públicos e oficiais usaram toda a sua jurisdição para dar-lhe a mentira, alienando dele assim uma multidão de católicos que de outra forma o teriam seguido.

Ademais, a Neoigreja que eles estavam criando ao seu redor significava que, mesmo dentro da Fraternidade, sua autoridade estava seriamente enfraquecida. Por exemplo, se antes do Concílio um sacerdote insatisfeito com seu Bispo diocesano solicitava entrar na diocese de outro, o segundo Bispo naturalmente consultava o primeiro sobre o solicitante, e se o primeiro aconselhasse o segundo a não ter nada que ver com ele, isso era o fim imediato da solicitação. Mas, ao contrário, se um sacerdote da Fraternidade insatisfeito com ela solicitasse ingressar em uma diocese da Neoigreja, o Bispo da Neoigreja podia muito bem "recebê-lo de volta ao rebanho oficial" como fugitivo do "cisma lefebvriano". Assim, o Arcebispo não era apoiado por seus irmãos Bispos, o que significava que ele não podia disciplinar seus sacerdotes dentro da Fraternidade como deveria ter podido fazer. Sua autoridade andava sobre cascas de ovos, na medida em que não tinha à sua disposição nenhuma sanção para manter os sacerdotes rebelados sob controle. Portanto, a falta de verdade na Neoigreja deixou a verdade na Fraternidade sem a autoridade católica que lhe correspondia para protegê-la.

Portanto, para compensar a falta de unidade na verdade vinda da hierarquia, os sacerdotes tradicionais de hoje devem exercer uma tolerância acima do normal em relação aos outros, e os católicos tradicionais devem rezar mais do que de costume para que seus sacerdotes encontrem essa tolerância. Não é impossível.

Kyrie eleison.


sábado, fevereiro 08, 2020

Comentários Eleison: Papa Indispensável - II

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DCLVI (656) – (8 de fevereiro de 2020):


PAPA INDISPENSÁVEL - II


Tradicionalistas, a Tradição não dá esperanças,
De sua união sob um Papa sem verdade.

Foi à infidelidade da Autoridade Católica à Verdade Católica no Concílio Vaticano Segundo que estes “Comentários” na semana passada (DCLV, 1º de fevereiro) atribuíram a crise sem precedentes da Igreja Católica, que já dura mais de 50 anos. A conclusão lógica foi que a crise só chegará ao fim quando a Autoridade Católica retornar à Verdade, porque esta não muda, e, portanto, não pode mover-se para voltar a unir-se ao Papa e aos Bispos que se supõe que a defendam. Além disso, declarou-se que o Papa deve restaurar os Bispos, e que somente Deus Todo-Poderoso pode restaurar o Papa, e que Deus porá este novamente de pé somente "quando tivermos aprendido a lição". Porque se Deus nos tirasse muito cedo da lama, nós, seres humanos maus, nos beneficiaríamos somente para voltarmos a cair. Deus não pode permitir-se ser muito generoso com nossa perversa geração. Então, que lição, ou lições, precisamos que nos ensinem?

Entre outras, que o mundo não pode prescindir de uma Igreja sã, e a Igreja, para ser sã, deve ter um Papa são, e o Papa são deve ser obedecido. Por exemplo, quando o Vaticano II chegou ao fim, no final de 1965, os clérigos estavam em plena apostasia. Ainda assim, Deus deu à humanidade outra chance. Diante de Paulo VI, havia a questão premente de meios artificiais de controle de natalidade, ou seja, de contracepção. As condições nas cidades modernas estavam convencendo uma multidão de Bispos, sacerdotes e leigos católicos de que se tinha de relaxar a estrita e antiga condenação da Igreja, de que a cidade moderna estava certa, e que o governo imutável da Igreja, ou seja, Deus, estava equivocado. Paulo VI também queria tornar a regra mais fácil.

No entanto, quando a comissão de especialistas que ele havia designado para estudar a questão apresentou seu relatório, ele mesmo viu que a regra não podia ser relaxada. Seus últimos argumentos para manter a regra não têm a força dos antigos argumentos baseados na lei natural imutável, mas, ainda assim, Paulo VI defendeu a lei essencial em sua Encíclica “Humanae Vitae” de 1968. Mas quando ele a publicou, todo o inferno prontamente foi solto na Igreja. E, em 1969, ele impôs a toda a Igreja a missa do Novus Ordo. Seria vã a especulação de que se os Bispos e sacerdotes tivessem obedecido ao Papa, em vez de rejeitar a lei imutável de Deus, Deus poderia tê-los poupado da missa nova? Ao desobedecerem o Papa quando ele estava sendo fiel à lei de Deus, todos eles contribuíram para a ruptura da Autoridade na Igreja. Todas as apostas foram canceladas, e o caos tomou conta da Igreja.

Eis aqui um exemplo clássico de que a Verdade precisa da Autoridade, de que o mundo precisa da Igreja e de que a Igreja precisa do Papa. Especialmente nas cidades grandes de hoje, os homens não conseguem ver o que há de errado com a contracepção; pelo contrário, parece ser mero senso comum. Assim, se não há uma autoridade divina que proíba a contracepção, nada nem ninguém mais poderá resistir às paixões humanas que a impulsionam. Dessa maneira, o Vaticano II (Gaudium et Spes n. 48) sugeriu que, no ato do matrimônio, a recreação vem antes da procriação, e abriu as comportas para o divórcio, o adultério, o aborto antes do nascimento, e então o chamado aborto pós-parto, a eutanásia, a homossexualismo, a mudança de gênero e para horrores ainda desconhecidos, mas todos implícitos na ruptura da subordinação da recreação à procriação. A Santa Madre Igreja sempre soube que destroçar o ato do matrimônio é destroçar sucessivamente o próprio matrimônio, a pessoa individual, a família, a sociedade, a nação e o mundo. Esse é o caos onde estamos hoje. Essa é a necessidade da autoridade.

E a Autoridade mais importante é a da Igreja, para impor às mentes errôneas dos homens a Verdade infalível de Deus, e sobre suas vontades rebeldes a Lei eterna de Deus, para que possam chegar ao Seu Céu e evitar o seu Inferno. E para incorporar essa Autoridade e projetá-la diante dos homens, o Deus Encarnado instituiu Sua Igreja Católica Única como uma monarquia cujo único governante é o Papa Romano, que é o único que tem a missão e a graça de governar e manter unidos, na Verdade Católica, todos os membros da Igreja. Segue-se disto que, quando ele abandona a Verdade – como no Vaticano II –, as ovelhas são necessariamente dispersas, porque ninguém mais do que o Papa tem de Deus a missão ou a graça de uni-las (cf. Lc. XXII, 32).


Kyrie eleison.



domingo, fevereiro 02, 2020

Comentários Eleison: Papa Indispensável - I

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Comentários Eleison – por Dom Williamson
Número DCLV (655) – (1 de fevereiro de 2020):

PAPA INDISPENSÁVEL - I


Por mais que as ovelhas estejam largadas,
Ninguém, a não ser o Papa, pode unir a Igreja.


À medida que passam os anos, um após o outro, sem que a situação insana da Igreja pareça melhorar, católicos que seguem a Tradição continuam perguntando-se: por que ao menos os nossos sacerdotes tradicionais não se reúnem e param de brigar entre si? Todos eles acreditam na mesma Tradição da Igreja, todos concordam que o Concílio Vaticano II foi um desastre para a Igreja. Todos sabem que a briga entre os sacerdotes não é edificante, e é desanimadora para os seguidores da Tradição. Por que, então, eles não podem esquecer suas diferenças e concentrar-se no que os une, isto é, no que a Igreja ensina e faz, e sempre ensinou e fez, para salvar almas? Esta pergunta tem uma resposta, e para ajudar os católicos a perseverarem na Fé, pode ser necessário recordá-los dela em intervalos regulares.

Assumindo sempre que esta crise da Igreja não é nada normal na história da Igreja, mas é parte integrante do primeiro e único percurso que leva ao primeiro e único fim do mundo, se há nestes "Comentários" um par de palavras frequentemente escolhidas para precisar a estrutura dessa crise, este par é "Verdade" e "Autoridade". A crise tem suas origens em um momento muito anterior ao do Vaticano II, na “Reforma” deslanchada por Lutero (1483-1546); mas enquanto até o Vaticano II a Igreja Católica lutava para manter o veneno protestante fora dela, no Vaticano II a mais alta Autoridade Católica, dois Papas e 2.000 Bispos, desistiu da luta e deixou o veneno entrar. Isso significa que os textos do Concílio se caracterizam por sua ambiguidade, porque as aparências católicas tinham de ser mantidas, mas por baixo das aparências o verdadeiro impulso dos textos, o "espírito do Concílio", vai na direção da assimilação do liberalismo e do modernismo que se seguiram ao protestantismo, que esvaziará qualquer catolicismo remanescente tão logo seja permitido.

Isso significa que, no Concílio, a Autoridade Católica abandonou essencialmente a Verdade Católica para adotar uma doutrina mais afinada com os tempos modernos. E posto que a Autoridade Católica e a Verdade Católica agora se separaram, os católicos, para permanecerem católicos, tiveram – e ainda têm – de fazer uma escolha terrível: ou se apegam às autoridades da Igreja desde o Papa para baixo e abandonam a doutrina católica, ou se apegam à doutrina e abandonam a Autoridade Católica, ou escolhem um dos muitos compromissos possíveis em qualquer lugar entre os dois polos. De qualquer forma, as ovelhas estão dispersas, praticamente sem ter culpa quando se compara com a culpa dos dois Pastores maiores e dos 2.000 pastores menores que foram responsáveis pela Autoridade da Igreja ter traído a Verdade da Igreja no Concílio. Nesta divisão entre Verdade e Autoridade está o coração da crise atual que já dura meio século.

E como a Verdade é vital para a única religião verdadeira do único Deus verdadeiro, e Sua própria Autoridade é essencial para a proteção dessa única Verdade de todos os efeitos nos homens do pecado original, então a única solução possível para a crise que porá fim à esquizofrenia e à dispersão das ovelhas é o Pastor e os pastores, Papa e  Bispos, retornarem à Verdade Católica. Certamente isso ainda não está acontecendo na Igreja ou na Fraternidade de São Pio X, que ainda está – segundo todas as aparências – lutando para voltar a ficar sob a autoridade dos clérigos conciliares. (E o Arcebispo Lefebvre? "Ele está morto", dirão alguns!).

Portanto, até Deus Todo-Poderoso – ninguém mais pode fazê-lo! – colocar o Papa de pé novamente, e até que o Papa, por sua vez, “uma vez convertido, confirme seus irmãos” (Lx.XXII, 32), em outras palavras, endireite os Bispos de todo o mundo, até que isso aconteça essa crise só pode piorar, até que tenhamos aprendido a lição e Deus tenha misericórdia de nós. Até então, como diz o provérbio inglês: "O que não se pode curar, se deve suportar".
                                                                                                                                
         Kyrie eleison.