sábado, novembro 30, 2013

Comentários Eleison: Padre Rioult I

Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCXXXIII – (333) – (30 de novembro de 2013): 

PADRE RIOULT I

            Por que será que não houve nenhum levante entre os padres da Fraternidade Sacerdotal São Pio X quando seus superiores perderam o apego à doutrina católica e a subsequente traição do trabalho de Monsenhor Lefebvre veio a se tornar suficientemente clara, o que se deu a partir de março do ano passado? O Padre Olivier Rioult, pioneiro da “Resistência” na França, expôs algumas boas razões em uma entrevista concedida no mês passado, acessível em francês no site pelagiusasturiensis.wordpress.com. O seguinte resumo é uma livre adaptação do texto original:  

            Basicamente, o pecado original: uma vez que com a luta original pela Tradição nos anos de 1970 e 1980 a sobrevivência dos fundamentos da Fé estava garantida, os tradicionalistas se assentaram sobre suas glórias para desfrutar de seus cômodos enclaves e caíram em uma confortável rotina que agora relutam em perder. Eles perderam o espírito de luta pela Fé.

            Em segundo lugar, a forma particular do pecado original que é o liberalismo: nos últimos dez anos, os superiores da Fraternidade vêm enfraquecendo a luta contra o liberalismo, o erro e a imodéstia. Mas parar de nadar contra a correnteza é se deixar arrastar por ela, e um grande número de padres da FSSPX – mas certamente não todos – vêm enfraquecendo suas convicções e pregações.

            Em terceiro lugar, o ativismo: alguns colegas também podem estar se dedicando excessivamente a seus deveres sacerdotais, ficando sem tempo ou inclinação para a leitura ou o estudo. Transformando-se em meros administradores e comunicadores, eles vêm enfraquecendo suas convicções e pregações.

            Em quarto lugar, a astúcia de Dom Fellay: durante anos, sua fala dupla enganou a todos, exceto a uma pequena minoria de almas lúcidas que não poderiam absolutamente ter lhe dado ouvidos. Só no ano passado é que sua máscara caiu com o “Cor Unum” de março e com sua resposta de 14 de abril aos três bispos. Mas a grande maioria dos tradicionalistas ele pôs para dormir (como está agora novamente a fazer).

            Em quinto lugar, o medo do desconhecido: quando todo mundo em torno de você está enlouquecendo, e você encontra um enclave de sanidade, e então o enclave também começa a enlouquecer, isso requer uma força incomum de caráter para que se encare a realidade e não se dê preferência a uma ilusão ou outra – e quantas ilusões há hoje por aí! Assim, muitos padres percebem que estão vivendo em um drama que requer decisões crucificantes, mas eles carecem da coragem necessária para se lançarem no desconhecido.

            Por último, mas não menos importante, os maus superiores: é claro que sempre houve liberais dentro da FSSPX, como dentro da Igreja mainstream, mas contanto que os superiores se mantenham firmes, aqueles podem ser colocados em xeque. Contudo, quando na Igreja mainstream João XXIII e Paulo VI favoreceram o liberalismo, o resultado foi uma imensa onda, e agora que os superiores da FSSPX se tornaram liberais, o liberalismo está tomando conta da Fraternidade como jamais teria feito sob bons líderes, verdadeiros líderes.

            Essas razões dadas pelo Padre Rioult são todas verdadeiras, mas nenhuma delas é mais forte do que a Fé, que é a “nossa vitória sobre o mundo” (1Jo 5, 4). De fato, se poderia dizer que todas as razões se seguem da falta de uma Fé forte o suficiente por parte dos padres, pois eles estão vivendo em um mundo no qual o apego à Verdade de toda alma viva tem sido perdido – e se a Verdade não é verdadeira, como pode a Fé ser verdadeira?

            Então, qual é a maneira mais simples para se fortalecer o apego à Fé, o que nós absolutamente precisamos fazer diante das loucas circunstâncias atuais? Em minha opinião:

“Vigiem e orem, vigiem e orem,
Quinze Mistérios todos os dias”.                                            


Kyrie eleison. 

quinta-feira, novembro 28, 2013

Cartas do Reitor [Rector’s Letters] Vols. 1 e 2 – Bispo Williamson



Caros amigos,

            Temos o prazer de lhes anunciar que os Volumes 1 e 2 das Cartas do Reitor de autoria de Sua Excelência já podem ser adquiridos no site da Iniciativa S. Marcel.

            Esses volumes produzidos pela True Restoration Press são remanescentes do estoque e foram recentemente obtidos por Sua Excelência. Eles estão disponíveis individualmente ou em pacote com um desconto substancial.

            A nova editora de Sua Excelência, a Dinoscopus Editions, sob a Iniciativa S. Marcel, está preparada para relançar todos os quatro volumes das Cartas do Reitor, e espera ter a reedição completa antes que se esgote o estoque, em algum momento do próximo ano.

            Muito obrigado por seu contínuo interesse e apoio aos Comentários Eleison e todos os empreendimentos de Sua Excelência.

Os Administradores
            Dinoscopus.org.

sábado, novembro 23, 2013

Comentários Eleison: Primeiro a Fé

Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCXXXII – (332) – (23 de novembro de 2013): 


PRIMEIRO A FÉ

            A grande lição deixada por Monsenhor Lefebvre (1905-1991) para os católicos que tinham ouvidos para ouvir foi a de que a fé é mais importante que a obediência. A triste lição que nós temos aprendido é que a obediência vem tendo prioridade sobre a fé. Estes “Comentários”, continuamente compelidos pela confusão atual na Igreja, no mundo e na Fraternidade Sacerdotal São Pio X, a fim de que retomem seus princípios, têm frequentemente tentado explicar por que a fé deve ter prioridade.

            Tomem como exemplo os argumentos de um honorável padre da FSSPX que recentemente me enviou um e-mail acusando-me de avaliar equivocadamente o presente estado da FSSPX. Minha resistência à – como eu a chamo – Neo-Fraternidade, diz ele, 1) tem motivações demasiadamente pessoais, 2) não leva em conta o bem da Igreja, 3) é inconsistente com as posições que eu tomei anteriormente, 4) carece do realismo católico, 5) é contra a indefectibilidade da Igreja, 6) é para que cada homem seja seu próprio Papa, 7) é para uma visão modernista da Igreja, 8) é protestante, 9) é contra a união com Roma e, finalmente, 10) distancia as almas da Igreja.

            Agora, eu não sou Monsenhor Lefebvre e não pretendo sê-lo, mas meu colega percebe que ele poderia ter aplicado todos esses argumentos (exceto o terceiro) há trinta anos atrás à resistência de Monsenhor às autoridades da Igreja oficial em Roma? A resistência de Monsenhor era então 1) motivada apenas pela necessidade urgente de defesa da fé, 2) pelo bem da Igreja Universal, 4) de um modo completamente realista (como os frutos católicos de sua Fraternidade o provaram), 5) comprovadora, e não desaprovadora, por sua resistência, da indefectibilidade da Igreja, 6) para que a Igreja de todos os tempos fosse a medida dos Papas, 7) contra todas as loucuras do neo-modernismo, 8) contra a renovação do protestantismo por parte do modernismo, 9) pela união com a Roma Católica de todos os tempos e, finalmente, 10) ajudar muitas almas verdadeiramente católicas a manterem a fé ao invés de perdê-la.

            E o que justificou a resistência de Monsenhor naquele momento? O que provou que ele não era, apesar das aparências, um rebelde como Lutero, mas um verdadeiro católico e um grande servo da Igreja? Sua doutrina, sua doutrina, sua doutrina! Ao contrário de Lutero, que supriu da missa os ensinamentos católicos, Monsenhor afirmou todos eles. Foi em nome da doutrina da fé que Monsenhor assumiu sua posição contra os Papas conciliares e as autoridades da Igreja que estavam minando as bases da doutrina pela renovação e adoção dos temíveis erros do modernismo.

            Então o que justifica agora uma certa resistência à liderança da FSSPX? Como podem aqueles que resistem alegar que sejam verdadeiros servos da FSSPX? Doutrina, doutrina, doutrina! A declaração de meados de abril de 2012 foi a prova de uma pavorosa deficiência doutrinal no topo da FSSPX, e ainda que a Declaração tivesse sido retirada, seu conteúdo não foi retratado, mas defendido, como sendo, por exemplo, “um tanto sutil”! Nenhum dos documentos oficiais da Fraternidade, o de 14 de julho de 2012, e o de 27 de junho de 2013, desfizeram propriamente o dano. A prova é que a política governante do QG da FSSPX não mudou. Caro colega, sua própria Fraternidade foi fundada pondo-se a fé antes da aparente obediência, e agora o senhor quer defender a Fraternidade priorizando a aparente obediência à Fraternidade em detrimento da fé? Estude os documentos e observe as ações!

Kyrie eleison.

P.S. Em tempo, se alguém tiver a coleção completa de traduções destes “Comentários” em espanhol ou francês desde que elas começaram a aparecer, por volta dos EC 100, peço que, por favor, nos diga.

           

sábado, novembro 16, 2013

Comentários Eleison: Líderes do Amanhã

Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCXXXI – (331) – (16 de novembro de 2013): 

LÍDERES DO AMANHÃ


Há duas boas razões pelas quais nem mesmo os católicos sobrenaturais devem deixar de lado as questões econômicas. Do ponto de vista individual, para que sustentem seu próprio lar eles precisam do senso comum nesse campo, tão depreciado hoje em dia. E do ponto de vista social, precisam ter algum entendimento do que está acontecendo na sociedade em torno deles, porque a verdade sobre isso está severamente distorcida pelos agentes conscientes ou inconscientes da Nova Ordem Mundial (NOM) anti-cristã, que visam a fazer com que todas as almas caiam no inferno.

Já foi recomendado aos leitores mais de uma vez por aqui, o senso comum e veracidade de um comentador americano, o Dr. Paul Craig Roberts. Ele escreveu recentemente um artigo argumentando que a crise real no governo dos EUA não é esse “shutdown”, do qual muito se tem falado, mas sua constante inabilidade subjacente para equilibrar seus orçamentos, devido à renda muito baixa e às excessivas despesas. A renda muito baixa ele atribui não às despesas do Seguro Social, que cobre seus próprios gastos, mas a décadas de envio da produção industrial americana para terras estrangeiras com trabalho barato. Isso tem então empobrecido os consumidores americanos, levando a renda por meio dos impostos a diminuir seriamente. Então ele diagnostica que para que o governo americano resolva essa verdadeira crise, a produção deve permanecer no país, e as guerras estrangeiras devem cessar. Mas “interesses organizados poderosos se opõem a quaisquer dessas medidas, e então o Congresso não fará nenhuma das duas coisas”.

De fato, o Dr. Roberts acrescenta que, em sua opinião, a economia americana não pode ser salva nessa presente forma, pois o uso insensato da tecnologia está exaurindo o ambiente. Além disso, os economistas são “incapazes de pensar originalmente” e “são eleitos representantes que dependem dos interesses privados que financiam suas campanhas para eleições”, então, “nesse momento o colapso parece ser o mais provável prognóstico”. E sairá algo mais inteligente apenas das ruínas, diz ele, se é que haverá líderes capazes de mostrar o caminho.

O Doutor pinta um quadro sombrio, mas ao seu senso comum e às suas verdades devem ser dada a devida atenção. O senso comum indica que um maior problema orçamentário deve ser resolvido por um maior aumento na renda ou por um maior corte de gastos, ou ambos. Isso não pode ser resolvido mergulhando-se em uma dívida ainda mais colossal. Uma verdade que ele menciona é a tolice de economistas sem senso comum, como por exemplo, a pretensão de afirmar que a produção industrial, estando desatualizada, pode muito bem ser exportada. Outra verdade é a do poder dos “interesses organizados” que forçam guerras no exterior, e dos “interesses privados” que controlam as eleições supostamente democráticas.

Mas que motivos podem ter esses interesses para intentarem levar a economia dos Estados Unidos ao colapso? Agentes da NOM estão trabalhando duro para destruir o que há de orgulho e identidade nacional nos Estados Unidos e em todas as nações do Ocidente até que eles se deixem ser mais facilmente absorvidos pela NOM. Os economistas serão feitos de bobos nas Escolas de Economia, e os representantes eleitos serão generosamente pagos para afundar seus países na dívida, porque as Escrituras dizem que os devedores farão de si mesmos servos, ou escravos, do credor. Assim o problema dos governos ocidentais está se tornando deliberadamente tão insolúvel que a tentação de distrair a escravização dos povos com a Terceira Guerra Mundial se tornará eventualmente irresistível. Não foi só isso o que resistiu ao recente esforço de ataque à Síria? Católicos, vocês terão que ser amanhã aqueles líderes que o Dr. Roberts espera para hoje. Apenas vocês têm a imagem completa. Estudem e rezem.


Kyrie eleison  

sábado, novembro 09, 2013

Comentários Eleison: Fátima Contestada

Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCXXX – (330) – (9 de novembro de 2013): 

FÁTIMA CONTESTADA


            No início do século vinte, Deus seguramente deu ao mundo moderno duas grandes luzes: uma no campo teórico, em 1907, por meio de Pio X: a Encíclica Pascendi, visando a denunciar o erro chave do subjetivismo; e outra no campo da prática, em 1917, por meio de sua Mãe: as aparições de Fátima, a fim de prover um remédio para a monstruosa praga do comunismo. Mas o Demônio desviou a atenção que deveria ser dada à Pascendi, e levantou uma série de objeções para pôr Fátima em descrédito. Aqui estão algumas das principais:

*Como podemos levar a sério a versão do Cardeal Ottaviani da terceira parte do Segredo de Fátima se Nossa Senhora supostamente diz ali que uma terceira guerra mundial iria começar no final do século vinte? Os anos 2000 já vieram e se foram, e não houve Terceira Guerra Mundial alguma.
Há um interessante paralelo entre a segunda e a terceira parte do Segredo de Fátima. Na segunda parte Nossa Senhora disse que uma guerra pior que a Primeira Guerra Mundial iria começar sob o reinado do próximo Papa, que viria a ser Pio XI. Porém Pio XI morreu na primavera de 1939, e a Segunda Guerra Mundial foi declarada apenas no outono, quando Pio II já era Papa. O calendário de Nossa Senhora estaria equivocado? Não. Ela simplesmente se ateve à realidade e não às aparências. Na realidade, a Segunda Guerra Mundial começou em 1938, quando Stalin decidiu fazer um pacto com Hitler, o liberando para fazer guerra em sua frente ocidental. Vejam nas Cartas do Reitor de maio de 2000 (em eleisonkommentar.blogspot.com) toda essa fascinante história do verdadeiro começo da Segunda Guerra Mundial. Agora, se a versão de Ottaviani é ou não o verdadeiro “Terceiro Segredo”, não pode a realidade ser que a Terceira Guerra Mundial começou no Oriente Médio antes do ano 2000, por exemplo, com a primeira invasão do Iraque em 1991? As coisas nem sempre são como elas aparentam.

*Na Segunda Guerra Mundial nós vimos os horríveis bombardeios a Dresden, Tóquio e Nagasaki. O que há de novidade aqui?
Considera-se que o total de mortes na Segunda Guerra seja cerca de 66 milhões. Se alguém ler corretamente os tantos alertas de Nossa Senhora, e não apenas os de Fátima, verá que as baixas da Terceira Guerra Mundial e do Castigo irão ser contabilizadas em milhares de milhões. Na ordem de 100 vezes pior.

*Mas em que o Castigo material poderia ser pior do que o castigo espiritual de nossos dias?
É verdade que depois da queda de Adão e Eva, o Vaticano II foi o pior desastre em toda a história da humanidade. A maioria dos homens o vê como uma grande libertação. “Paus e pedras quebrarão meus ossos, mas as palavras nunca irão me ferir”, diz o velho ditado. Punições espirituais são em si mesmas muito maiores, mas elas provêem coisas materiais para que nós, homens, compreendamos (cf. Mt. IX, 6, e Jo , 27).

*Nossa Senhora prometeu em Fátima um período de paz se o Papa realizasse uma certa consagração. Os Papas têm realizado desde então muitas consagrações, mas nós não temos tido paz.
É verdade, tem havido muitas consagrações sem dúvida inspiradas por Nossa Senhora de Fátima, mas nenhuma ainda como ela pediu: pelo Papa, da Rússia, ao seu Imaculado Coração, em união com todos os bispos do mundo. Uma ou outra dessas quatro condições tem sempre faltado

*Nossa Senhora nos falou em Fátima de “nações sendo aniquiladas” e de “um período de paz”. Vimos nações aniquiladas na Segunda Guerra Mundial, e um período de paz nos anos 50. Suas profecias se concretizaram.
Quantas nações têm sido aniquiladas desde a Segunda Guerra Mundial, e quanto de paz houve na Guerra Fria nos anos 50? Nossa Senhora falou em Fátima de eventos de proporções muito maiores do que os que já ocorreram.

            Sagrado Coração de Jesus, tem piedade de nós. Imaculado Coração de Maria, interceda por nós.

Kyrie eleison.

sábado, novembro 02, 2013

Por Favor, Ajudem

Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCXXIX – (329) – (02 de novembro de 2013): 

POR FAVOR, AJUDEM

            Nos últimos 20 anos eu tenho dito regularmente que a Fraternidade Sacerdotal São Pio X poderia fracassar. Os colegas nunca gostam quando eu digo isso, e ao contrário do que algumas pessoas pensam, eu nunca gostei de fazê-lo, mas aqui estamos. Aqui, por exemplo, está uma citação enviada a mim recentemente por um leitor, tirada de um sermão de ordenações que eu dei em 1984, da qual, é claro, eu já havia esquecido completamente:
           
            “No começo da Igreja Militante, Jesus Cristo guiou seus seguidores através das catacumbas e das perseguições até a vida ao céu aberto, e no fim da Igreja Militante Ele pode muito bem guiá-los de volta às catacumbas em meio a perseguições. Se assim for, e se nós formos para as catacumbas, para muitos de nós certamente não terá sido sem influência da Fraternidade, mas o retorno às catacumbas em si nós podemos ter de realizar sem a Fraternidade (...). Caros seminaristas! Eu lhes digo regularmente (...) que o mundo inteiro está contra eles; que o mundo inteiro está se precipitando para o inferno; que a Fraternidade Sacerdotal São Pio X pode facilmente perecer; que o futuro é negro e que os lugares onde não há escuridão estão cheios de condenação. Saibam vocês que eu acredito que se alguns dos meus terríveis pressentimentos se tornarem realidade, os seminaristas ficarão agradavelmente surpresos!

            E o que eu penso que vejo agora na “Resistência”? O doloroso mas firme surgimento da alegre remanescência de católicos oriunda dos remanescentes tradicionalistas que surgiram das ruínas do Vaticano II. Nada ainda me persuade da necessidade de uma estrutura ou seminário para substituir aqueles da FSSPX, mas estes ainda são os primeiros dias da história da Resistência. O que eu penso que seja necessário é uma base de operações da Resistência na Inglaterra, não longe do continente e nem dos aeroportos de Londres, uma construção que ofereça alguma solidez à Resistência, e que provenha, por exemplo, um refúgio onde os sacerdotes possam se restabelecer ao menos por uns poucos dias, sob nenhum tipo de pressão, das reais dificuldades do apostolado dos dias atuais.

            A casa foi escolhida, ela existe, nós concordamos em comprá-la, e as doações estão chegando, mas nós precisamos de 40.000 libras até o fim de novembro e de outras 360.000 libras até meados de dezembro. Eu não gosto de fazer promessas, mas com a ajuda de Deus, eu acho que posso prometer não abandonar a defesa da Fé, independente da forma que ela possa vir a tomar nos próximos anos. Por favor, ajudem, e na sombra atual do colapso financeiro de amanhã, pensem em fazer um investimento garantido por todas as hostes do Céu. Que Deus os abençoe por toda e quaisquer doações. Segue abaixo novamente os detalhes dos meios de pagamento.

Kyrie eleison      

* Pequenas contribuições em QUALQUER MOEDA por cartão de débito ou crédito de qualquer lugar do mundo podem facilmente chegar até nós via Paypal (Vá para  www.paypal.com/sendmoney e envie a contribuição para buildingfund@stmarcelinitiative.com).

* Contribuições em LIBRAS ESTERLINAS por cheque bancário ou cheque devem ser feitas e enviadas para St Marcel Initiative, P.O. Box 423, Deal CT 14 4BF, England.

* Cheque bancário ou cheque em DÓLARES AMERICANOS deve também ser feito para St Marcel Initiative e enviado para 9051 Watson Rd., Suite 279, Crestwood, MO 63126, USA (as contribuições nos EUA serão logo deduzidas).

* Em EUROS, os cheques devem ser feitos para “Institut Culturel St Benoît”, devendo ser enviados para ICSB, BP 60232, F78002 Versailles Cedex, France. Euros também podem ser enviados por transferência bancária de dentro da França para RIB - 20041 01012 6704 141J033 09; e de fora da França para a conta do International Bank de número (que deve ser suficiente) IBAN - FR85 2004 1010 1267 0414 1J03 309, com BIC – PSSTFRPPSCE.   


* Para transferência bancária de outro banco pedimos que, por favor, nos escreva para obter detalhes no seguinte endereço: buildingfund@dinoscopus.org, ou, nos EUA, use a conveniente forma “e-check/bank wire” em www.stmarcelinitiative.com.