sábado, fevereiro 27, 2016
sexta-feira, fevereiro 26, 2016
Lançamento da coleção Grandes Comentadores: Fílon de Alexandria e Santo Agostinho
Por Estudos Tomistas
No dia 8 de março, a partir
das 19 horas, ocorrerá o lançamento da editora Filocalia (associada à É Realizações)
e da coleção Grandes Comentadores, coordenada por Carlos Nougué. Das 20 às 21
horas, haverá palestra do coordenador, e depois coquetel e sessão de
autógrafos. O endereço é o mesmo da É Realizações: Rua França
Pinto, 498 – Vila Mariana – São Paulo/ SP. Da coleção, serão lançados no
dia 8 três livros:
a) Da Criação do Mundo e Outros Escritos, de
Fílon de Alexandria, com estudo introdutório do coordenador da coleção;
b) Questões sobre o Gênesis, de Fílon de
Alexandria, com estudo introdutório do coordenador da coleção;
c) Sobre o Sermão do Senhor na Montanha, de
Santo Agostinho, edição bilíngue e tradução do coordenador da coleção.
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quinta-feira, fevereiro 25, 2016
O MOSTEIRO DA SANTA CRUZ NECESSITA DE SUA AJUDA PARA A CONSAGRAÇÃO EPISCOPAL DE DOM TOMÁS DE AQUINO
+
PAX
Prezados
benfeitores, o Mosteiro da Santa Cruz precisa de sua ajuda. Agradecemos
toda ajuda enviada. Os irmãos estão em constante oração pelas suas
necessidades.
Queridos benefactores,
el Monasterio de la Santa Cruz necesita su ayuda para la Consagración
Episcopal de Dom Tomás de Aquino. Agradecemos toda la ayuda enviada. Los
hermanos están en constante oración para sus necesidades.
Dear benefactors,
the Monastery of the Holy Cross needs your help for the Consecration of
Dom Thomas Aquinas. We appreciate all the help sent. The brothers are
in constant prayer for your needs.
Chers bienfaiteurs,
le Monastère de la Sainte Croix besoin de votre aide pour la sacre de
Dom Thomas d'Aquin. Nous apprécions toute
l'aide envoyé. Les frères sont dans la prière constante pour vos
besoins.
Para realizar uma doação, clique aqui: http://www.beneditinos.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=74&Itemid=104#para_nos_ajudar
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terça-feira, fevereiro 23, 2016
A Cruz Milagrosa de Migne
Por Rafael Octaviano
Na ocasião do encerramento do Jubileu, passada mais ou menos meia hora desde do pôr do sol daquele domingo, dia 17 de dezembro de 1826, após uma sequência de dias chuvosos, alguns fieis solenemente fincavam uma cruz no pátio da igreja na comuna francesa de Migne, enquanto o sacerdote dava um sermão para cerca de 3000 ouvintes sobre aqueloutra miraculosa que havia convertido e levado o Imperador Constantino à vitória contra o exército de Maxêncio.
Naquele mesmo instante, eis que sob o céu já estrelado, a uns 60 metros do solo, surgia de súbito algo que deixaria todos estupefatos, muitos em lágrimas, a entoar brados de louvor a Nosso Senhor: "Viva Jesus!", "Viva a Sua Cruz!", e converteria até os de coração mais endurecido. Era também uma imensa Cruz, de cor branca argêntea, que por aproximadamente meia hora, manteve-se ali, imóvel, com suave resplandecência, apontando na direção do ocaso.
Chegada a hora da Bênção do Santíssimo Sacramento, os últimos a retornar ao templo puderam vê-la esvair-se lentamente, de cima a baixo.
Passados alguns dias, uma comissão foi encarregada pelo Bispo local de realizar uma pesquisa minuciosa para a confirmação do milagre, cujo resultado foi Foi este provavelmente um dos últimos pedidos do Céu para que não só a França, mas o mundo não se entregasse à secularização promovida pelos inimigos de Cristo. Infelizmente, após um século e meio, já teria ele praticamente caído no esquecimento.
Referência: “Apparition d'une croix à Migné, près Poitiers.” - artigo publicado na revista parisiense L'Ami de la Religion et du Roi - Journal Ecclésiastique, Politique et Littéraire, vol. 51, n. 1309, pg. 49-53, em 24 de fevereiro de 1827.
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sábado, fevereiro 20, 2016
Quem é Dom Tomás de Aquino Ferreira da Costa, nosso novo Bispo: um testemunho
(professor laico da Casa de Estudos
Santo Anselmo, do Mosteiro da Santa Cruz)
Miguel Ferreira da Costa nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1954. Até
a Faculdade de Advocacia, fez seus estudos no Colégio de São Bento do Rio de
Janeiro, onde tive a oportunidade de ser por um breve tempo seu colega de
classe. Fez parte do movimento tradicionalista e antimodernista organizado em
torno de Gustavo Corção e da revista Permanência; teve início então sua
vida de “fiel guerreiro da guerra pós-conciliar
pela Fé”, como escreve Dom Williamson. Começou, como dito, a cursar
Advocacia, mas abandonou-a para tornar-se monge, com o nome de Tomás de Aquino,
no mosteiro francês do Barroux, que tinha então por superior a Dom Gérard; e
foi ordenado sacerdote em 1980, em Êcone, por Dom Marcel Lefebvre. Pôde então
privar da amizade, do exemplo, dos ensinamentos do fundador da FSSPX.
Veio ao Brasil com um grupo de monges do Barroux para fundar o Mosteiro
da Santa Cruz, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro/Brasil. Nesse ínterim, porém,
Dom Gérard, contra a instância de Dom Lefebvre, marchou para um acordo com a
Roma conciliar, contra o que se opôs também Dom Tomás de Aquino. A separação
foi então inevitável. O Mosteiro da Santa Cruz, com total apoio e incentivo de
Dom Lefebvre, tornou-se assim independente, ainda que amigo da FSSPX. Com
efeito, escreveu pouco mais ou menos Dom Lefebvre a Dom Tomás em carta que tive
o privilégio de ler: O senhor deve reverência e consulta aos bispos da FSSPX,
mas estes não têm jurisdição sobre o senhor, que, como prior do Mosteiro, há de
ter autonomia.
Mas
foi-se tornando difícil a relação de Dom Tomás e seu Mosteiro com a
FSSPX, sobretudo com a aproximação desta à Roma neomodernista. Quando
Bento XVI publicou seu Motu proprio sobre o “rito extraordinário”, Dom
Tomás de Aquino
negou-se a cantar na Missa de domingo o Te Deum pedido por Dom Fellay
para comemorar o documento papal, e, especialmente pela “suspensão das
excomunhões” pelo mesmo papa, escreveu Dom Tomás a Dom Fellay uma carta em que
dizia que não seguiria seus passos rumo a um acordo com a Roma conciliar. Um
tempo depois, aparecem no Mosteiro (sou testemunha presencial disto) Dom de
Galarreta e o Padre Bouchacourt para dizer a Dom Tomás que ele teria quinze
dias para deixá-lo; se não o fizesse, o Mosteiro deixaria de receber ajuda e
sacramentos (incluído o da ordem) da FSSPX.
Escrevi a Dom Fellay para queixar-me de tal injustiça, e recebi por
resposta o seguinte: “O problema de Dom Tomás é mental. Enquanto não deixar o
Mosteiro, este não receberá nossa ajuda”. Respondi-lhe: “Devo ter eu também o
mesmo problema mental, porque convivo há doze anos com Dom Tomás e nunca o
percebi nele”. Tratava-se em verdade de algo similar ao stalinismo e seus
hospitais psiquiátricos para opositores.
Hesitou então Dom Tomás: se deixasse o Mosteiro, seria a ruína deste com
respeito à Fé; se porém permanecesse, privá-lo-ia de toda a ajuda de que
necessitava. Foi então que veio em seu socorro Dom Williamson: o nosso Bispo
inglês escreveu uma carta a Dom Tomás em que assegurava ao Mosteiro todos os sacramentos;
poderia assim Dom Tomás permanecer nele. Foi o suficiente para que todos aqui
reagíssemos: foi o começo do que hoje se conhece por Resistência, e que teve
por órgão primeiro a página web chamada SPES, hoje desativada por ter
cumprido já o papel a que se destinava. O
Mosteiro passou a ser então centro de acolhimento para os sacerdotes
que, querendo deixar a FSSPX pela traição de seus
superiores, hesitavam porém em sair justo por não ter onde viver fora
dela. Foi o lugar da sagração de Dom Faure,
e será agora o lugar da sagração do mesmo Dom Tomás de Aquino Ferreira da
Costa, meu pai espiritual e o amigo mais entranhável que Deus me poderia haver
dado. Sim, sou filho seu e do Mosteiro da Santa Cruz, e foi aqui, neste cantinho
do céu, que pude sentir pela primeira vez o tão agradável odor da santidade.
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Comentários Eleison: Bispos
Comentários Eleison
- por Dom Williamson
CDXLIX (449) - (20 de fevereiro de 2016)
De modo nenhum o perigo
na FSSPX deixou de haver.
Os bispos resistentes
devem cumprir com seu dever!
Desde o Capítulo Geral de julho de 2012, quando
sob a direção de Dom Fellay a Fraternidade Sacerdotal São Pio X deu uma guinada
decisiva em direção a um acordo de compromisso com a Roma Conciliar, os
católicos da Tradição se perguntam onde estavam os dois outros bispos da FSSPX,
Dom Tissier de Mallerais (BpT) e Dom de Galarreta (BpG), porque ambos têm sido
bastante discretos desde então. Entretanto, as firmes palavras que foram ditas por
cada um no mês passado suscitaram esperanças para o futuro da FSSPX. As
esperanças estão justificadas? Os católicos precisam permanecer em guarda...
O sermão de Crisma feito por BpT em 31 de janeiro,
em Saarbrücken, na Alemanha, não poderia ter sido mais sincero nem claro. Por exemplo:
No embate da FSSPX com Roma, nunca poderá
haver compromisso ou jogo duplo. Nunca poderemos negociar com Roma enquanto os
representantes da Neoigreja (sic) estiverem agarrados aos erros do Vaticano II.
Qualquer conversa prolongada com Roma deve ser sem ambiguidades, e ter como
objetivo a conversão dos representantes da Neoigreja para nossa una e única
verdade da Tradição Católica. Nada de compromisso nem jogo duplo até que eles
tenham superado seus erros conciliares e se convertido de volta à Verdade.
Palavras admiráveis! Sinceridade não é o
problema de BpT. Ele não é nada político. Deus o abençoe. Seu problema é que,
quando tem de passar das palavras à ação, seu “Cinquentismo” o faz obedecer a
seu Superior e se alinhar aos políticos do Quartel-General da FSSPX em
Menzingen. Nada indica que isto não acontecerá de novo, mas devemos sempre
rezar para que ele finalmente comece a reagir devidamente. BpT está
escondendo-se de si mesmo, ou de fato não está conseguindo ver a completa
malícia da ação de Menzingen. Não estão em jogo somente a unidade e o bem-estar
da FSSPX, mas a Fé Católica.
BpG, pelo contrário, é um político.
Infelizmente, não temos o texto completo da conferência que ele deu em Bailly,
na França, em 17 de janeiro, porque suas exatas palavras são importantes, de
modo que só podemos citá-lo a partir de um resumo de seus pensamentos
principais: “as últimas propostas teológicas e canônicas de Roma para um acordo
Roma-FSSPX continuam inaceitáveis, mas o Papa certamente quer um acordo, e ele
é perfeitamente capaz de passar por cima de seus oficiais e impor um
reconhecimento “unilateral” da FSSPX. Tal reconhecimento poderia
definitivamente prejudicar a FSSPX internamente, mas se a FSSPX não tiver feito
nada para obtê-lo, então não há nada que ela possa fazer para impedi-lo.
Entretanto, a Providência olharia uma vez mais para o trabalho do Arcebispo”.
Mas, Excelência, Menzingen já há muitos
anos tem feito tudo o que pode por meio de negociações políticas para chegar ao
reconhecimento oficial por Roma, e o eventual estabelecimento “unilateral” desse
acordo seria um mero pretexto para enganar os tradicionalistas, de modo a
vender a FSSPX sob a máscara da queixa de ter sido tudo culpa de Roma – sem dúvida
com a permissão de Roma por trás dos bastidores. Mas persistirá o fato de que a
Fraternidade de Dom Lefebvre será finalmente traída, e V. Excelência com seu próprio “Não, não, mil vezes não... mas,
possivelmente, sim” terá de responder por não ter feito tudo o que poderia
e deveria para bloquear a traição dela.
Em resumo, aquele sistema de iluminação de
emergência da Igreja Universal na treva conciliar, que é a FSSPX, está ele
mesmo oscilando e correndo o risco de nunca mais dar luz. Assim, a equipe de
reparo para sustentar a iluminação de emergência, que é a “Resistência”, ainda
é necessária, e esse time necessita de um número suficiente de bons superintendentes.
Um terceiro bispo para a “Resistência” está previsto, como no ano passado, para
o dia 19 de março, no Mosteiro em Nova Friburgo, no Brasil. Ele é seu prior,
Dom Tomás de Aquino, fiel guerreiro e veterano da guerra pós-conciliar pela fé.
Que Deus esteja com ele, e com todos os humildes e fiéis servos de Deus.
Kyrie eleison.
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sexta-feira, fevereiro 19, 2016
Em defesa de Dom Williamson (II)
Os ataques a Dom Williamson se
baseiam em seus escritos e em suas palavras. Examinemos alguns escritos. Seus
críticos mais tenazes alegam que é preciso ver o conjunto e concluir pela heterodoxia
de Dom Williamson. Se eu fosse comentar cada acusação, uma por uma, isto
tomaria um tempo do qual não disponho. Examino aqui apenas uma ideia de Dom
Williamson.
Ele diz no
Eleison 437 que as “ovelhas” dominadas pelo mundanismo moderno perderam, como
punição, o verdadeiro rito da Missa; mas, nem sempre, perderam a missa válida e
isto “em recompensa a seu desejo da missa”.
Deve-se daí
concluir que a Missa Nova é boa? Não, de modo algum. Mas se deve
concluir que
Dom Williamson disse que a Missa Nova é boa? Não, de modo algum. Mas
então não
se deve concluir que há algo de bom na Nova Missa? Sim: Nosso Senhor
presente
na hóstia consagrada e a renovação incruenta do sacrifício do Calvário
quando
ela é válida. Mas isto não é absurdo? De modo algum. Mas falando disso
não se
está induzindo os fiéis a assistirem a Missa Nova? Não. Mas dizendo que
alguns,
por desejo da missa, não foram privados de uma missa válida, não se está
dizendo um absurdo? Também não. Pessoas como Gustavo Corção e quase
todos os membros
da Permanência no Brasil e da “Cité Catholique” na França assistiam ou
assistiram a Missa Nova no início dos anos 70 e a maior parte dos
membros da
Resistência no Brasil já fizeram o mesmo antes de conhecerem a Tradição.
Podemos
pensar que, entre tantas pessoas, alguns tenham feito comunhões bem
feitas e
tenham tirado proveito destas comunhões caso tenham assistido missas
válidas ainda que fossem no Novus Ordo. Dom Lefebvre e Dom Antônio nunca
negaram esta possibilidade. Penso que Gustavo
Corção, meus pais e irmãos, a família Fleischman e tantas outras
receberam alguma graça destas comunhões. Mas isto é uma
heresia, dirão alguns, ou, ao menos, uma mudança de discurso. Não creio.
Isto é um aspecto da confusão na qual
vivemos. Isto sim; “As verdades estão diminuídas entre os filhos dos
homens”
diz o Salmo (11,2).
Felizes os que receberam a graça de compreender a
questão da missa. Corção compreendeu sua malignidade desde o início, mas que
não devia assisti-la, ele só o compreendeu depois. Ele levou cerca de quatro
anos para tomar a decisão de não ir mais a essa missa. Ele só a tomou depois
que Jean Madiran veio da França para lhe falar do assunto, pelo que me lembro
ter ouvido. Era Corção um herege? Não. Um mau católico? Também não. Tirou ele
algum fruto de suas comunhões diárias (ele ia à Missa todos os dias) na Nova Missa?
Creio que sim. Era uma recompensa pelo seu desejo de ter uma missa válida para
assistir? É difícil responder. Talvez fosse. Mas ele entendeu que não devia ir
pois este rito conduz à heresia e é um mau exemplo ir à Missa Nova. Então ele
não foi mais. O Rio de Janeiro acabou tendo a Missa de Sempre, codificada por
São Pio V.
Que concluir disso? Eu concluo que não há porque
lançar D. Williamson (e Corção igualmente) na fogueira. Nem um nem outro são
hereges. Um demorou a entender que não devia ir à Missa Nova e outro procurou
dar uma explicação para este fato. Tanto um como outro me parecem igualmente
católicos e igualmente antiliberais pois ambos condenaram a Missa Nova e
defenderam a Missa de Sempre.
ir. Tomás de Aquino, OSB
Fonte: Capela Nossa Senhora das Alegrias.
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segunda-feira, fevereiro 15, 2016
Comentários Eleison: Animal Escorregadio
Comentários Eleison - por Dom Williamson
CDXLVIII (448) - (13 de fevereiro de 2016)
ANIMAL ESCORREGADIO
A gente de hoje não é sensata ou normal.
Toda a história mostra que não há veneno igual.
“O
modernismo é necessariamente, por sua natureza, um animal singularmente
escorregadio”. Sendo ele o atual inimigo mortal da Igreja Católica, nunca pode
ser analisado suficientemente. Como inimigo da Igreja em particular, pode ser
definido como um movimento de pensamento e de crença que sustenta que a Igreja
deve se adaptar ao mundo moderno, por meio da manutenção das aparências do
catolicismo concomitantemente à mudança de sua
substância. Este movimento infectou um sem-número de católicos desde que ganhou
aprovação oficial da mais alta hierarquia da Igreja no Vaticano II, e colocou
muitos cardeais, bispos e padres no caminho da eterna perdição, para não
mencionarmos os leigos, ao minar sua fé católica. Vejamos novamente porque é
escorregadio, e singularmente escorregadio.
É um animal escorregadio porque, como todas as heresias, tem de se disfarçar
a fim de parecer aceitável para o seu alvo, os crentes católicos. Deste modo,
usa constantemente fórmulas ambíguas de palavras capazes de serem interpretadas
num sentido católico ou anticatólico. Os católicos aceitam piedosamente o
sentido católico e engolem as palavras, de modo que os modernistas só têm de
transformá-las em veneno explorando o sentido anticatólico. O Vaticano II é
ambíguo do início ao fim, escolhendo fórmulas que podem deslizar entre a Igreja
e o mundo moderno, de modo a ocultar a intrínseca e mútua contradição entre
estes dois. Para Paulo VI, que acreditava profundamente em ambos, a Igreja e o
mundo (como os concebia), tais fórmulas surgiam instintiva e abundantemente. Os
documentos de seu Concílio, o Vaticano II, estão impregnados de ambiguidade.
Contudo, por estas ambiguidades Paulo VI realmente pensava que salvaria a ambos,
a Igreja e o mundo, exatamente como Monsenhor Fellay hoje espera, falando pelos
dois lados de sua boca, salvar a Tradição católica e o Concílio. Vã esperança!
Deus “detesta a língua dupla” (Pr. VIII,13). Ela sempre serviu para enganar os
católicos e fazê-los abandonar sua fé.
Mas,
mais que simplesmente escorregadio, o modernismo é, entre todas as heresias,
singularmente escorregadio, porque, como Pio X disse na “Pascendi”, é a heresia
das heresias, como o esgoto principal que coleta em si toda a imundície dos
encanamentos menores, ou heresias particulares. Isto porque é o produto (e
produtor) de mentes que fixaram sua âncora em qualquer verdade, de modo que
qualquer contraverdade, ou heresia, está em casa no modernismo. E isto porque
seu princípio fundamental é filosófico, a suposta inabilidade da mente humana
de conhecer qualquer coisa que esteja além do que aparece aos cinco sentidos
externos do homem. Tal mente é como uma garrafa de vinho suja. Ela conspurca
qualquer coisa que se despeja nela, mesmo o mais fino dos vinhos ou a mais
sublime das verdades. Porque, enquanto qualquer outra heresia ataca uma
verdade particular da Fé, o erro filosófico na raiz do modernismo mina
a verdade universal, ainda que finja não estar atacando nenhuma verdade
em particular. Por exemplo, Bento XVI sem dúvida ficaria horrorizado se fosse
acusado de não acreditar em qualquer artigo do Credo, mas isto não o impede de
estar pronto para “atualizar” a todos eles.
Nunca tantas mentes desviaram todas as âncoras da verdade objetiva como
hoje, sendo tal desvio a libertação final do homem, por meio da qual a
realidade não pode mais se impor a mim, senão que eu sim é que posso me impor a
toda realidade. Tomei o lugar de Deus. Assim, muitos católicos foram infectados
pelo mundo de hoje e deram as boas-vindas ao modernismo
quando ele reapareceu no Vaticano II, porque lá estava o próprio Papa dando o
aparente selo de aprovação católica à destruição de toda Verdade Católica [que
eles promoviam]. Eram livres, e ainda católicos, gritando: liberdade através da
Igreja!
Então, como lidar com este “animal singularmente escorregadio?”
Certamente não é indo à Roma para misturar-se com suas principais vítimas e
perpetradores, os atuais oficiais no topo da Igreja. O próprio Satanás pode não
ter uma colher longa o suficiente para cear com segurança com estes (objetivos)
tubarões, lobos e raposas, tanto mais perigosos por causa de seu possível
(subjetivo) desconhecimento de sua própria condição. Rezem o Rosário para que
Nossa Senhora construa ao redor das cabeças e dos corações de vocês sua própria
armadura protetora.
Kyrie eleison.
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D. Williamson
Uma linda escadaria no Palácio Tulieries
A escadaria do vestíbulo do Palácio Tuileries, retratado em 1830-1835.
(C) RMN (Musée d’Orsay) / Hervé Lewandowski. via.
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sábado, fevereiro 13, 2016
Comentários Eleison: Hospedeiro e Parasita - II
Comentários
Eleison - por Dom Williamson
CDXLVII (447) - (06
de fevereiro de 2016):
HOSPEDEIRO E PARASITA – II
De uma mãe leprosa alguns filhos desertarão,
Outros que não forem alertados, demasiadamente se aproximarão.
Há duas semanas, estes
“Comentários” voltaram a pisar em campo minado e defenderam a posição de que
ainda existe algo de católico no que se tornou a Igreja Católica desde o
Vaticano II. Esta posição é altamente disputada. Por exemplo, de um lado os
atuais líderes da Fraternidade Sacerdotal São Pio X agem como se a Igreja
oficial em Roma fosse ainda tão católica que a FSSPX não pudesse atuar sem seu
reconhecimento oficial. Do outro lado, muitas almas que realmente possuem a fé
católica repudiam absolutamente a ideia de que ainda resta algo de católico na
“Igreja”, agora comandada pelo “Papa” Francisco. O que segue é somente uma
tentativa de discernir que verdade pode estar em ambos os lados.
No coração do problema está o
modernismo, que foi a doença essencial do Vaticano II. O modernismo é
necessariamente, por sua natureza, um animal singularmente escorregadio. Isto
porque seu princípio básico é adaptar o catolicismo ao mundo moderno intrinsecamente
anticatólico. Assim, Papas conciliares como “Paulo VI” e “Bento XVI” queriam romper
e não romper com a Tradição Católica. Para qualquer mente sã isto é
impossível porque é contraditório. Mas, dado que estes papas foram eleitos para
corresponder ao mundo moderno, eles já não têm mentes sãs. Ao contrário,
possuem a contradição da realidade em sua corrente sanguínea. E dado que
tiveram aproximadamente 50 anos para conformar a Igreja à sua insanidade, de
cima para baixo, uma Igreja tão diferente emergiu a partir da Igreja
pré-conciliar, que ela realmente merece o nome de Neoigreja.
Mais ainda, mesmo onde uma
prática pré-conciliar é mantida na Neoigreja atual, por exemplo, a Benção do
Santíssimo Sacramento, o fundamento mental que descansa nas cabeças daqueles
que assistem é passível de ser qualquer coisa que não sólido, porque a doutrina
da Real Presença é agora tanto tradicional como não tradicional, já que a
consagração é realizada por sacerdotes atualizados, que são ambos, sacerdotes e
não sacerdotes. São sacerdotes se você quiser, mas também, ao mesmo tempo,
meros presidentes se você quiser. O que quer que você sinta como tal é o
que se considera verdadeiro, porque a mente está desenganchada da
realidade objetiva. Está nadando em sentimentos agradáveis e subjetivos, e está
inconsciente do que está fazendo porque (quase) todos o fazem. Para qualquer um
que tem a Fé real, tal carência de objetividade está longe de ser agradável: é
nauseante. Não é de estranhar que tais almas possam repudiar a totalidade da Neoigreja.
Mas se alguém respeita a
realidade, está obrigado a admitir que ainda há fé na Neoigreja. Um leigo
disse-me que seu pai tem ido fielmente ao NOM pelos últimos 45 anos, e ele
ainda mantém a fé. Um padre me contou que se lembrava de uma leiga apresentando
ao próprio Arcebispo Lefebvre suas razões sobre a necessidade que tinha de
assistir ao NOM, e ele só encolheu os ombros. E eu
poderia multiplicar esses testemunhos que chegaram a mim sobre a fé católica
sobrevivendo a ataques de tudo o que é errado no NOM. A razão para tais
testemunhos serem reais deveria ser óbvia.
Como uma parte essencial da
religião subjetiva e ambígua, o NOM pode ser o que você faz dele. Um padre pode
celebrá-lo “decentemente”, um católico pode assisti-lo “devotamente”. As aspas
são para aplacar os linha-duras que insistirão que com o NOM não pode haver nem
verdadeira decência nem verdadeira devoção. Mas quando eles dizem tais coisas,
penso que estão indo contra a realidade. Graças a Deus, Deus é juiz! Não há dúvida
que o NOM, como se apresenta, está constantemente minando e erodindo a decência
e a devoção católicas, mas dizer que não restou absolutamente nada disso na
“Neoigreja” parece-se ser um grave exagero.
Não é que os líderes da FSSPX
estão certos em querer ser reincorporados à Neoigreja. Longe disso. Quaisquer
ovelhas ali dentro que ainda não estejam infectadas pelo subjetivismo, estão
abertas ao terrível perigo. Nem os pastores estão imunes. Ai dos bispos que
falharam em manter o subjetivismo fora da Igreja católica! Estes carregam uma
responsabilidade tremenda.
Kyrie eleison.
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Comentários Eleison: "Explosão" aproximando-se
Comentários Eleison - por Dom Williamson
CDXLVI (446),
30 de janeiro de 2016:
“EXPLOSÃO”
APROXIMANDO-SE
A música de Beethoven, em explosão por três dias,
Deverá chocar, consolar, iluminar e assombrar.
A música está
gravemente mal compreendida, e seu poder seriamente subestimado pelos liberais.
Eles ainda são suficientemente humanos para aproveitar uma música ou outra,
logicamente de má qualidade – e para constatar o quanto a música importa para
as pessoas, tente apenas dizer a elas que a que apreciam é de má qualidade. Mas,
de qualquer forma, a ideologia subjetivista dos liberais, segundo a qual o
homem é o senhor da realidade (até e incluindo o Todo-Poderoso), faz com que
eles neguem que haja alguma coisa objetiva sobre a música. Então, para os
liberais não há tal coisa como um compositor que usa certos meios para alcançar
certos fins, e não se pode dizer que uma peça ou tipo de música seja “melhor”
que outra. A música, eles dirão, é puramente uma questão de humor ou gosto do
ouvinte – “A beleza está nos olhos de quem vê”, e a música horrivelmente
discordante é tão “boa” quanto a música mais famosa do passado.
É
claro que tais liberais estão completamente errados. Um provérbio chinês diz
que “quando o estilo da música muda, os muros da cidade tremem”, uma verdade
amplamente ilustrada pelo advento da música Rock nos anos cinquenta e sessenta.
Platão conhecia tão bem a influência moral da música para o bem ou para o mal,
que em sua República ideal certos tipos de música teriam sido proibidos. Ai dos
pais de hoje que não se importam com o tipo de música que seus filhos estão
ouvindo! “É apenas música”, dirão, e agindo assim eles merecerão perder suas
crianças para os Flautistas de Hamelin do Rock. A música é sumamente
importante, e é objetiva em sua natureza – não é do senso comum que toda a
música militar e nenhuma canção de ninar enfatizará o ritmo? Mas de que importa
para os liberais o senso comum? Eles fazem o possível para eliminá-lo. Ele é
muito real para o seu sonho.
Um
ponto de inflexão maior nos tempos modernos entre o reconhecimento e a recusa
do homem da ordem objetiva da realidade plantada por Deus em toda a Sua obra
foi a Revolução Francesa (1789-1794). Como Beethoven viveu no contexto desta Revolução
e deu a ela sua excepcional expressão musical, algumas de suas obras mais
conhecidas podem ser usadas para ilustrar claramente certas verdades objetivas
referentes à música. De Haydn e Mozart ele herdou a ordem objetiva do século XVIII.
Para seus sucessores, foi principalmente Beethoven quem legou a crescente
desordem musical (não sem suas belezas) do século XIX, que foi seguida pelo
caos musical e desintegração (com exceções) da supostamente “séria” música dos
séculos XX e XXI. Beethoven pode então ser chamado de avô ou bisavô do Rock.
Essa afirmação pode chocar tanto um amante qualquer da obra de Beethoven que é
preciso imediatamente amenizá-la dizendo que foi necessário um grande músico
para iniciar o processo de destruição da música.
Aproxima-se
rapidamente – de 19 a 21 de fevereiro – a “Explosão de Beethoven”, que ocorrerá
aqui em Broadstairs a partir das 18:00h da sexta-feira até o meio dia do
domingo. Um jovem pianista americano que pode ler e tocar prontamente todas as
32 sonatas para piano e as versões de Liszt das nove sinfonias para piano a
duas mãos, ofereceu-se para tocar muitas sonatas, tantas quantas puderem ser
tocadas em um fim de semana, junto com excertos das sinfonias escolhidas para
ilustrar como opera a natureza da música clássica, particularmente em
Beethoven. A ideia da “Explosão” foi originada em pura autoindulgência, mas
ocorreu a tentação de abri-la a qualquer um que apenas goste de ouvir a música
(o que já deverá ser uma festa em si mesma para os amantes de Beethoven), ou
que também queira aprender por que os liberais estão tão errados, tanto na
música como em tudo mais.
Então,
se alguém estiver interessado, além dos leitores que já estão inscritos, que
venha no período mencionado acima. As pousadas de Broadstairs fora de estação
podem ser encontradas na Internet; e se você nos avisar quando planeja vir,
poderemos providenciar almoço e jantar na casa. Em todas as coisas, que Deus
seja servido.
Kyrie eleison.
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D. Williamson,
música
sexta-feira, fevereiro 12, 2016
Folhetos dos Primeiros Sábado do mês
À venda pelas Escravas de Maria:
1 mil folhetos
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Vai de brinde o Catecismo da Doutrina Cristã dito do Papa São Pio X.
Divulguem pois cada folheto sai por 0,10 centavos em papel cuchê.
E colorido.
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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário.
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terça-feira, fevereiro 09, 2016
Mulheres harpistas
Por Gio
Traduzido por Andrea Patrícia
Traduzido por Andrea Patrícia
A Música “é certamente uma imensa Realização para as DAMAS: refina o Gosto, lustra a Mente; e é um Entretenimento, sem outras Perspectivas, que as preserva da Ferrugem da Ociosidade, a mais perniciosa Inimiga da Virtude.” John Essex, 1722.
Esperava-se que jovens senhoras no século XVIII e no início do XIX fossem musicalmente realizadas e soubessem tocar pelo menos um instrumento, para então poderem entreter seus convidados à noite. Um dos mais populares foi a harpa. Não apenas esse belíssimo e antigo instrumento era fácil de dominar, mas também permitia às mulheres mostrar suas belas mãos, a agilidade de seus dedos, e até mesmo seus pequenos pés delicados e tornozelos. Tanto Marie Antoinette como sua amiga inglesa Georgiana de Devonshire eram harpistas habilidosas.
Aqui estão algumas pinturas retratando mulheres
harpistas:
Condessa de Eglinton por Sir Joshua Reynolds, 1777
Marie Antoinette tocando harpa na Corte Francesa por Jean-Baptiste Gautier Dagoty, 1777
Marie Antoinette tocando harpa na Corte Francesa por Jean-Baptiste Gautier Dagoty, 1777
Madame Elisabeth tocando harpa por Charles Leclercq
Georgiana, Duquesa de Devonshire por Francesco Bartolozzi
A Lição de Música por Michel Garnier, 1788
Georgiana, Duquesa de Devonshire por Francesco Bartolozzi
A Lição de Música por Michel Garnier, 1788
Rose-Adelaide Ducreux, Auto-retrato com uma Harpa, ca. 1790
Dama com uma Harpa, retrato de Eliza Ridgely por Thomas Sully, 1818
A Lição de Harpa por Joseph Geimaert, 1820
A Marquesa de Northampton, Tocando uma Harpa, c.1820 por Sir Henry Raeburn
Audição de Harpa por Moritz von Schwind, ca. 1855
Original aqui.
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segunda-feira, fevereiro 08, 2016
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Vida interior e os deveres de cada dia
Os grandes místicos nos recomendam que meçamos os mais extraordinários estados d'alma de acordo com a maior ou menor fidelidade em cumprir os deveres de cada dia; a disposição de ânimo manifestada no seu comportamento é que indica se é bom o caminho seguido.
O cumprimento fiel da vontade de Deus, eis o critério que devemos adotar para discernir o valor real de nosso interior. E este critério já nos ensinava o Mestre: "Nem todo o que diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; e sim o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus." (João 12,46).
(Padre E. Roche, S.J*)
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*Do livro Cristãos no mundo, pelo Padre E. Roche, S.J, tradução de Jovany de Sampaio, editora Mensageiro da fé, 1948, com imprimatur. Trecho extraído do blog A Grande Guerra.
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Agradecimento
Prezados,
Minha avó faleceu durante a madrugada.
Mais uma vez agradeço a todos pelas orações.
Minha avó faleceu durante a madrugada.
Mais uma vez agradeço a todos pelas orações.
segunda-feira, fevereiro 01, 2016
Orações Pela Minha Avó
Prezados,
Peço novamente que rezem pela minha avó, que está muito doente na UTI. Segundo os médicos, ela está no fim.
Agradeço a todos.
Que a Virgem Santíssima reze por cada um de vocês e pela minha avó.
Peço novamente que rezem pela minha avó, que está muito doente na UTI. Segundo os médicos, ela está no fim.
Agradeço a todos.
Que a Virgem Santíssima reze por cada um de vocês e pela minha avó.
A Necessidade da Física Geral Aristotélico-tomista, e Crítica da Física Moderna
Em “A Ordem das Disciplinas”.
1) No curso Por uma Filosofia Tomista, o tratado da
Física ocupou-nos bom número de aulas. Ali se pôde empreender uma efetiva
introdução à Física Geral aristotélico-tomista, mas não pudemos dar senão
poucos passos na crítica da Física moderna, que, se tende a constituir-se em ciência média ou mista entre a Física e a Matemática, carece todavia de verdadeiro
método científico.
2) O que quer dizer isto
último – o carecer de verdadeiro método científico – é o que começaremos a
expor a partir da próxima aula do curso A
Ordem das Disciplinas – segundo Santo Tomás de Aquino. Naturalmente,
como este curso visa antes a orientar os estudos dos que iniciam sua marcha
para a Sabedoria, tampouco aqui poderemos avançar além de certo ponto. Mas poderemos ir um pouco além do que fomos em Por
uma Filosofia Tomista.
3) Assim, em certo
número de aulas sucessivas do atual curso (a começar pela de 3 de fevereiro),
além de indicarmos a bibliografia correspondente, trataremos:
a) os fins do estudo da
Física Geral;
b) o acordo entre a fé e a razão, e entre o livro do Gênesis e as ciências naturais, segundo a devida
ordem;
c) o que é a Física
Geral (aristotélico-tomista);
d) o que é a Física
moderna, e justa crítica dela;
e) Galileu, Newton, a
Teoria da Relatividade, a Mecânica Quântica, etc.;
f) o movimento, a gravidade, a inércia, etc., segundo o ângulo aristotélico-tomista: indicações.
4) Não nos propomos a
escrever um tratado de Física Geral. Mas pelo fim deste ano sairá pela editora
Filocalia o quarto livro de Grandes
Comentadores, coleção que coordenamos;*
e este livro conterá um estudo introdutório nosso de mais de cem páginas, no
qual daremos um como acabamento ao que se começou a dizer da Física Geral e da moderna
em Por uma Filosofia Tomista e em A Ordem das Disciplinas.
* Os dois primeiros livros da coleção (Da Criação do Mundo e Outros Escritos e Questões sobre o Gênesis), por lançar-se em março, são do teólogo judeu Fílon de Alexandria (c. 10 a.C.-c. 50 d.C.)., o primeiro a usar a Filosofia como serva da Teologia. O terceiro livro, por lançar-se em meados do ano, é de Santo Agostinho.
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