Comentários Eleison –
por Dom Williamson
Número DXVI (516) (03
de junho de 2017)
CONFISSÃO DE UM BANQUEIRO
Um bankster está dando passos corajosos em direção à luz?
Vamos rezar pelos tantos que se encontram em sua situação anterior.
Que drama é o
de cada alma, que usa o seu livre arbítrio todos os dias de sua curta vida na terra
para escolher ou a Verdade de Nosso Senhor Jesus Cristo para alcançar a
bem-aventurança eterna, ou os enganos do Diabo, e então despencar nos tormentos
do inferno para todo o sempre. "De Deus não se zomba" (Gl VI, 7), mas
Ele se importa com todas as almas humanas, e faz tudo o que pode para levá-las
para o Céu, sem tirar seu livre-arbítrio. Contudo, a maioria das almas prefere
o inferno (Mt VII, 13-14)! No entanto, eis na Internet (com legendas em
português: https://www.youtube.com/watch?v=LFZltZxcSJ4; dublado em inglês youtu.be/cRuKmxQSPSw)
o drama de uma alma lutando para ir para a luz – um banqueiro holandês moderno
que caiu profundamente nas armadilhas do Diabo.
O pai difícil de
Ronald Bernard levou-o a acreditar quando criança que o mundo e os homens estão
"longe de ser bons". Assim, o ideal mais alto de sua juventude foi
ganhar o máximo possível de dinheiro. Em vários setores de negócios, seus dons
naturais o tornaram bem-sucedido; mas, um dia, um corretor com quem ele
trabalhou disse-lhe que se realmente quisesse ganhar dinheiro deveria entrar no
campo das finanças, desde que pudesse "congelar a consciência". RB
riu, porque o "instinto de preservação" tinha-lhe ensinado há muito
tempo a controlar sua consciência. Então entrou no campo das finanças, onde os
mesmos dons o elevaram cada vez mais alto.
Ele diz que
nunca chegou ao topo, mas estava perto disso. Seus clientes precisavam de
agentes para manipular grandes fluxos de dinheiro de tal modo que ninguém,
exceto aqueles muito bem informados, poderia rastrear o que estava acontecendo.
Assim a elite mantém sua posição enquanto o resto da sociedade é suprimido, diz
RB. E "se você quer saber o que realmente está acontecendo, siga o
dinheiro". Ele adorava o jogo, como chama, de manipular enormes somas de
dinheiro, e por cinco anos foi muito bom nisso. Ao jogar, aprendeu como, na
realidade, os banqueiros, os governos, os serviços secretos, as organizações
terroristas, etc., etc., estão todos juntos, de modo que "o mundo inteiro
como pensamos que o conhecemos é apenas uma ilusão na qual acreditamos".
No entanto, a
miséria humana que ele também viu ser causada por esse primado do dinheiro trouxe
sua consciência lentamente de volta à vida. Quando um colega lhe disse que um
acordo que eles conseguiram para desfazer-se da lira levou um pai de família à
bancarrota, o que fez com que se suicidasse, de início RB riu, mas depois
descobriu que a maioria das pessoas com quem lidava eram luciferianos que levavam
Lúcifer muito a sério. Ele, ao contrário, achava suas cerimônias divertidas –
até o dia em que foi convidado a participar de uma cerimônia de sacrifício
infantil. Os luciferianos pretendiam agarrá-lo por uma potencial chantagem,
caso ele participasse. Mas lembrou-se de sua própria infância triste. E
recusou. Então, deu-se conta de que "há todo um mundo invisível", e
começou a ler, e a fazer descobertas e conexões. Não por um preconceito estúpido,
mas por uma amarga experiência, ele recomenda a quem quer que pretenda ver a
vida moderna como ela realmente é que leia os Protocolos dos Sábios de Sião.
Ele diz que há um grupo de pessoas que exercem o poder supremo, e que estão
"carregando um ódio intenso, uma raiva... uma força totalmente
aniquiladora que nos odeia profundamente, odeia a criação, odeia a vida", e
tem a intenção de destruir-nos completamente. Os católicos podem ignorar uma declaração
da realidade assim por seu próprio risco. O Rosário é a defesa deles.
Quanto a RB,
ele tentou aguentar firme, mas a tensão entre seu trabalho e sua consciência
tornou-se insuportável. Seu corpo fechou-se, e precisou de um ano para se
recuperar, porque, entre outras coisas, ao sair das altas finanças, ele foi
"tratado" para ser impedido de dar nomes de corporações ou de colegas
que conhecia. Ele percebeu por que muitos de seus colegas haviam-se entregado à
bebida ou às drogas – ou já estavam mortos, enquanto a abertura para ele de
todo o mundo não material o tinha deixado ver que "ele" era mais do
que apenas seu corpo, e isso ajudou esse "mais" a sobreviver ao
colapso total de seu corpo.
Apesar de ter
dado muitos passos em direção à luz, RB nessa entrevista não diz os nomes de Deus
e Jesus Cristo, mas mesmo essa omissão pode ser uma misericórdia de Deus para alcançar
milhões de almas na Internet que fugiriam para longe pela simples menção do
Santo Nome de Deus. Cabe aos católicos que têm a Fé orar pelas tantas almas
profundamente atoladas nas múltiplas ilusões da vida moderna.
Kyrie eleison.